"Tudo que se faz na vida merecer ser bem feito".
07/06: Partimos cedo. Atravessamos o bonito estado de Vermont com suas verdes montanhas entremeadas por rios e lagos e que proporcionaram uma paisagem inebriante. Era quase meio dia quando passamos a fronteira do Canadá, província de Quebec e paramos para almoçar. Em Quebec só se fala francês, o povo não gosta de nada que lembre a cultura inglesa a ponto de não aceitarem câmbio de dólar americano para dólar canadense. No início da tarde chegamos em Montreal e, como tio Nicky não falava francês, seguimos logo adiante na estrada. Às 21:00, escurecendo já, chegamos a Toronto. Nos hospedamos fora do centro, na saída para Niagara Falls. (Foto: Casa Loma)
08/06: Levantamos, tomamos café e seguimos de metrô até o centro de Toronto; uma grande cidade, bonita e limpa. Caminhamos até a CN Tower, uma das maiores torres do planeta, a torre da TV. Subimos numa velocidade vertiginosa pelo elevador, até 360 metros de altura. Quem tem coragem, pode subir um pouco mais, até 440 metros. O visual da cidade, seja de um ponto ou de outro, é uma loucura de belo. Um restaurante giratório e todo envidraçado permite que se tenha igualmente visão da cidade durante as refeições. Já lá no topo, a 440 metros de altura, o piso é de vidro. Há quem fique com a sola dos pés suadas ao pisar no quase 'nada', por sobre o piso de vidro.
De volta com os pés no chão, visitamos a Casa Loma, um castelo construído no início do séc XX por um milionário excêntrico, mas que acabou na pobreza.
No City Hall meu impressionei com a arquitetura colonial que se mistura com uma arquitetura contemporânea, com muito vidro e linhas retas e sofisticadas. Parques e Jardins existem por toda a cidade e são considerados quase 'sagrados' pelo povo.
O ponto seguinte a ser visitado foi Niagara Falls, para onde partimos no início da tarde e chegamos pelas 16:00. As cataratas são imponentes, fazem a ligação entre os Lagos Ontário e Eirle. Lembra a Foz do Iguaçú, mas são muito menores, com muito menos volume de água, embora a água seja muito mais cristalina, num tom esverdeado, como se vê nos cartões e fotos.
Pelas 20:00 partimos de retorno a Wilmington, onde chegamos pelas 6:00 do dia seguinte.
09/06: Dormimos até o meio dia. À tarde fomos ao centro e ao correio. À noite jantamos com as primas Teresa e Nancy. Longas conversas sobre educação se sucederam, comparando Brasil e USA.10/06: Nancy nos levou, desta vez, às compras em Wilmington, na parte da manhã. À tarde fomos à praia de Rehoboth, onde fica o Cape May e de onde partem balsas de hora em hora para o estado de New Jersey. As águas desta praia são extremamente geladas, de doer no corpo. À noite, de volta à Wilmington, participamos de um Festival Grego, onde podíamos nos servir de gastronomia grega ao som de músicas e danças gregas. Fiquei sabendo que festivais assim, típicos de países, acontecem com frequência e são organizados nas ruas dos bairros.
Rehoboth |
11/06: Domingo cedo - fomos jogar "bouling" com Tia Teresa e Nancy. Foi a primeira vez que vimos um jogo de boliche totalmente automatizado. Isto é, as garrafas eram automaticamente controladas por computador, recolocando-as de volta ao lugar quando derrubadas e devolvendo a bola ao jogador. Além disso, marca automaticamente os pontos e fornece mapa com todas as jogadas de todos os participantes.
O almoço deste domingo foi com Hevandro e Nicky, desta vez no Festival Italiano. Era nosso último dia em solo norte-americano. às 15:00 juntamos nossas malas, embarcamos na Toyota do Tio Nicky e seguimos pela I-95 rumo ao Aeroporto Kennedy de Nova Iorque, onde a Varig nos trouxe de volta ao Brasil.
Toronto |
12/06: Depois de um mês longe do lar, família e filhos, foi gratificante reencontrar a Janka, o Ingo e os filhos. Deu pra matar a saudade. Os primeiros 15 dias em solo norte-americano foram mais tranquilos, eu conseguia falar dos filhos. Depois destes primeiros 15 dias a saudade apertou e eu evitava falar dos filhos, pois meus olhos marejavam. Sentimentos se misturam, quando a distância e o tempo são tão grandes. Há um misto de 'quero ver mais' e 'quero voltar, estou com saudades'. O conforto vem porque se tem certeza da data de partida, da data de retorno ao Lar.
E lá se vão 34 anos...
wonderful with tears in my eyes
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