Impressões de uma "marinheira de primeira viagem": junho floresce em Primavera
01/06: Tia Teresa gostava de jogar. Gostava de Cassinos e boliche. Atlantic City era logo aí e naquele dia Tia Teresa nos mostrou um destes cassinos. A viagem foi com ônibus exclusivo para este fim e estava lotado. Tudo agenciado por uma empresa de viagens. A maioria dos ocupantes eram aposentados.
Dentro dos cassinos o dia e a noite se confundem. Qualquer hora era hora para comer, beber e jogar. Ali se viam os famosos cassinos de Donald Trump e de outros, como o Claridge, onde ganhei perto de 200U$; 133 numa rodada em caça-níquel e 60 em outra. Eu estava enchendo tanto o caneco, que pessoas se aglomeraram atrás de mim. Esvaziei o caneco em novas tentativas, e quando o caneco parou de encher como antes, peguei as fichas e troquei por dimdim. Melhor um pássaro na mão que dois voando! Tia Teresa ficou surpresa, disse que nunca conseguia nada nestas máquinas...
Na área externa aos cassinos há a praia e um enorme deck, largo e extenso, permite passear e saborear os ares desta praia. Lojas e lojinhas se situam ao longo deste passeio e comprei alguns souvernirs.
Wilmington |
02/60: Hevandro nos acompanhou em caminhadas pelas lojas de Wilmington.
03/06: Voltamos ao centro de Wilmington, durante a manhã. À tarde partimos para viagem à Boston. Seguimos pela I-95 e New Jersey Turnpike até Nova Iorque. Depois pegamos a I-84 no estado de Connecticut e a I-90 em Massachusets até Boston. Chegamos em Boston à meia-noite, demos uma volta pelo centro da cidade e nos hospedamos num hotel da rede "Days Inn", fora da cidade.
04/06: Dia dedicado a conhecer a Igreja-Mãe da Christian Science, com sua extensão e igreja original e mais o Mapárium. São obras impressionantes pela sua arquitetura e história. A igreja original foi construída no final do séc XIX, retratando o início de uma nova religião. A extensão da Igreja-Mãe, ou seja, a continuação da igreja original, é a demonstração de uma igreja solidificada, forte.
O Mapárium é um globo reproduzindo o Planeta e possibilita caminhar por dentro dele, tendo-se a impressão de estar perto de todos os lugares do mundo. Ali pode-se ouvir a própria voz, sem uso de microfones ou qualquer aparelho eletrônico.
À tarde visitamos a casa de Mrs. Eddy, em "Chesnut Hill". É um local rico em história, como só os americanos sabem preservar esse tipo de coisa. Pensamos no esforço e vitória de Mrs. Eddy, alcançados no final do séc XIX quando a mulher não tinha lugar de destaque na sociedade e muito menos na política.
A noite foi reservada para participar do culto na Igreja original. Ainda neste dia encontramos amigos brasileiros: Elizabeth (Florianópolis), Isolde (Joinville), Cristina e Orlando (São Paulo) e Ricardo (Argentina), todos cientistas cristãos.
05/06: Continuamos a visita pelas instalações da Christian Science e conhecemos o centro de radiotransmissão e TV, além de assistir a exibição da Bíblia e o filme "Somos Filhos da Luz". O almoço aconteceu num dos restaurantes do complexo e ao meio dia paramos na área externa, ao lado do espelho d'água, para ouvir o "Campanário", os belos sinos tocando hinos sacros. Meu coração era pura emoção...
A Christian Science é de fato uma organização religiosa impressionante, tanto pela pregação revolucionária da cura exclusiva pela mente crística, quanto pelas instalações em seu complexo e o alcance mundial através das muitas igrejas, meios de comunicação impressa, televisiva e radiofônica. Neste dia aconteceu a Assembléia Anual, da qual participei, enquanto nossos companheiros de viagem faziam turismo pela cidade de Boston. Fizeram este tour num "Troley", um ônibus de turismo com plataforma superior sem janelas. Aproveitaram e pararam e subiram ao "Prudential Center", acima do 52o andar e dali vieram muitas fotos. A foto abaixo, do Complexo da Igreja, foi tirada do alto do Prudential. À noite o casal americano Jackie e Willob promoveram um jantar para os brasileiros que estavam em visita a Boston.
Complexo da Christian Science |
06/06: Deixamos Boston para trás e entramos em Plymouth, onde uma réplica do navio "May Flower" com atores caracterizados contam a história da travessia feita pelo navio. Contam também como os imigrantes chegaram ali em 1620. Foram eles que deram início à colonização que foi chamada "New England" e que hoje é uma rica região que engloba diversos estados e tem em Boston seu principal centro financeiro e empresarial.
Dentro deste navio, Capitão e tripulantes estavam rigorosamente trajados como nos dias em que aportaram em "New England" e comentavam sobre os percalços da viagem. Pedimos para tirar uma foto, e a resposta foi: "se não tirar nossa alma, pode fazer a foto".
Ainda neste dia, uma terça feira, partimos rumo ao Canadá. Pernoitamos no estado de New Hampshire, perto da cidade de Concord.
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